A menina que nunca viu o vento despertou com os pés em forma de bolhas
Seu sopro era terra
respirava em sólido e sorria sem muito
Tinha dedos de extensão e sentia o sol nas pálpebras sempre que
tocava sem querer o menino-ar
que passava na esquina do esquecimento com os olhos baixos
para nao errar o chão
não sei por que, lembrei de Grande Sertão. " O diabo na rua no meio do rodamoinho"
ResponderExcluir"respirava em sólido e sorria sem muito". (não necessito comentar nada. suas palavras bastam, estou condenada a repeti-las)
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